domingo, 7 de janeiro de 2007

Pudesse eu mover os pólos


Pudesse eu mudar o mundo e converter certas mentalidades
Pudesse eu mover o sofrimento e converter a dor


Nosso mundo anda quente,
Ferve em cada esquina, num olhar, nas colinas de um precipício
Esmaga o fraco que desiste, destrói o forte cruel
O doce do silencio que por vezes se ocupa

Pudesse eu olhar-te nos olhos e te beijar com eles
Pudesse eu acariciar tua alma e repousar nela

Espíritos vagueando nas colinas
Colinas em ravinas de um doce olhar penetrante.
Engole minha saliva, come minha língua
Deixa-me sem palavras apenas pensante

Pudesse eu matar a sede secando todo o mal
Pudesse eu saborear...

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Foto de: http://psyemotion.deviantart.com/

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