sexta-feira, 30 de março de 2007

O brilho de Mary


Sinto a tua falta apesar de nunca te ter sentido junto a mim, mas a natureza da vida é mesmo assim. Tristes foram os tempos, surge então uma alegria, um sentimento belo, amoroso, doce como o açucar que te corre nas palavras vivas e mestiriosas, sentidas na pele pura que te envolve. A luz ao longe desaparecia, como se de um fim de dia se tratasse, mas não, ela emerge.

"É fogo que arde, sem se ver"

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Foto de: http://psyemotion.deviantart.com/

2 comentários:

Joana disse...

Muito bom!...

Às vezes o que parece desaparecer, ganha vida e reaparece de novo.

Anónimo disse...

Temos sempre tempo...Mas o tempo é qualquer coisa que se esgota num golpe súbito, quase sempre sem aviso. três dias, Três semanas, três anos, trinta anos... O tempo é apenas tempo, e voa assustadoramente. Pará-lo como se ele é água que escorre entre os dedos das nossas mãos....num ápice!?
A verdade é que não temos muito tempo...mas há sempre tempo, para soltar umas palavras...ou "gritar" um pouco!
Enquanto cometemos a asneira de ir vivendo como se fôssemos viver sempre, a nossa vida vai ficando às escuras, à espera de um acto de coragem que lhe dê cor e sentido...de uma luz que brilhe ao longe, como se de um nascer do dia se tratasse...!

Identifiquei-me nestas escassas palavras...vá-se lá saber porquê! Simples mas profundas!!
Acontece a muitos(as)...

(Alguém)